sábado, 4 de julho de 2009

Trato Biliar e Vesícula Biliar

Trato Biliar

- Bile produzida nos hepatócitos -> canalículos biliares¹, dúctulos biliares² (canais de Hering) e ductos biliares³.

- 1,2 e 3: se fundem formando uma rede que converge para formar os ductos hepáticos direito e esquerdo.

- Ductos hepáticos direito e esquerdo: se fundem para formar o ducto hepático.

- Ducto hepático + ducto cístico (da vesícula biliar): formam o ducto colédoco ou biliar comum, que continua até o duodeno.

- Revestimento do ducto hepático, cístico e colédoco: membrana mucosa com epitélio colunar simples.

- Lâmina própria: delgada e circundada por uma camada de músculo liso discreta.

-Camada de músculo liso torna-se mais espessa próximo do duodeno e na porção intramural forma o esfíncter de Oddi.

-Esfíncter de Oddi: esfíncter que regula o fluxo da bile.



Vesícula Biliar

- Órgão oco, com formato de pêra, aderido a superfície inferior do fígado.

- Pode armazenar de 30 a 50 mL de bile

- Principal função: armazenar a bile, concentrá-la através da absorção de água e secretá-la no trato digestivo quando necessário.

- Esse processo depende de um mecanismo de transporte ativo de sódio no epitélio de revestimento da vesícula.

- Parede da vesícula: membrana mucosa composta de epitélio colunar simples e lâmina própria, uma camda de músculo liso, uma camada de tecido conjuntivo perimuscular e uma membrana serosa.



- Camada mucosa: possui pregas abundantes, evidentes quando a vesícula está vazia.

- Células espiteliais: ricas em mitocôndrias e possuem núcleo situado no terço basal; são capazes de secretar pequenas quantidades de muco.

- Glândulas mucosas subacinosas: presentes próximo ao ducto cístico; responsáveis pela secreção da maior parte do muco presente na bile.



- Colecistoquinina: hormônio produzido por células enteroendócrinas do intestino delgado (células I) que induz a contração da musculatura lisa da vesícula.

- Secreção da colecistoquinina é estimulada pela presença de nutrientes no intestino delgado, particularmente por ácidos graxos da dieta.

sexta-feira, 3 de julho de 2009

Fígado

- Segundo maior órgão do corpo e a maior glândula (pesa cerca de 1,5 kg)
-Situado na cavidade abdominal abaixo do diafragma
- Onde os nutrientes absorvidos no trato digestivo são processados e armazenados para utilização de outros órgãos.
- Interface entre o sistema digestivo e o sangue.
- Nutrientes absorvidos pelo intestino chegam pela veia porta, exceto os lipídios complexos (quilomícrons), que são transportados pelos vasos linfáticos.
-Sua posição no sistema circulatório é ideal para captar, transformar e acumular metabólitos e neutralização e eliminação de substâncias tóxicas.
- Eliminação na bile (importante na digestão de lipídios)
- Importante para a produção de proteínas plasmáticas (como albumina)

- Cápsula de Glisson: cápsula delgada de tecido conjuntivo que reveste o fígado, se torna mais espessa no hilo.
- Hilo: onde a veia porta e a artéria hepática penetram e os ductos hepáticos direito e esquerdo e os linfáticos saem.

- O fígado é constituído principalmente por células hepáticas ou hepatócitos.

- hepatócitos têm formato poliédrico e medem 20-30 mm.

- se agrupam em placas que se anastomosam entre si formando unidades morfológicas chamadas lóbulos hepáticos.

- Nos lóbulos, os hepatócitos se dispõem em placas orientadas radialmente.

-Cada placa é constituída por células dispostas em uma só camada.

- Cada lóbulo é uma massa poliédrica de tecido hepático de cerca de 0.7 por 2 mm de tamanho.

- Os lóbulos se encostam uns nos outros em quase toda sua extensão.

- Em algumas regiões, os lóbulos ficam separados por tecido conjuntivo e vasos. Estas regiões ocupam os cantos do poliedro e recebem o nome de espaços-porta.


- O fígado é constituído principalmente por células hepáticas ou hepatócitos.

- hepatócitos têm formato poliédrico e medem 20-30 mm.

- se agrupam em placas que se anastomosam entre si formando unidades morfológicas chamadas lóbulos hepáticos.

- Nos lóbulos, os hepatócitos se dispõem em placas orientadas radialmente.

-Cada placa é constituída por células dispostas em uma só camada.

- Cada lóbulo é uma massa poliédrica de tecido hepático de cerca de 0.7 por 2 mm de tamanho.

- Os lóbulos se encostam uns nos outros em quase toda sua extensão.

- Em algumas regiões, os lóbulos ficam separados por tecido conjuntivo e vasos. Estas regiões ocupam os cantos do poliedro e recebem o nome de espaços-porta.

Suprimento sangüíneo: veia porta (70-80%) e artéria hepática.

- A veia porta é formada pela junção da veia mesentérica superior e veia esplênica e se dirige para o lobo D a medida que se aproxima do porta-hepatis.

- A artéria hepática : em 55% das pessoas ela se origina diretamente da artéria celíaca mas, no restante, pode se originar da mesentérica superior, gastroduodenal, gástrica D ou E ou até mesmo da aorta.

- Dentro do fígado, seguem os ramos da veia porta.

- A maior parte do fluxo vai para o estroma, ductos biliares e vesícula biliar.

- As veias hepáticas são retas e drenam posteriormente para a veia cava posterior (a D drena o lobo superior D, a E drena o lobo E e a intermediária drena a área suprida pelas ramos D e E da veia porta).



- Cada espaço-porta é composto por uma vênula e uma arteríola (ramos da veia porta e da artéria hepática, respectivamente), um ducto biliar, vasos linfáticos e nervos.

-
Placa limitante: capa de tecido conjuntivo, contínua com a cápsula de Glisson que reveste o conujunto acima citado .

- O espaço-porta também pode receber o nome de tríade porta pois, suas estruturas predominantes são a vênula, a arteríola e o ducto biliar.

- Da tríade, o sangue atravessa a placa limitante através de canais controlados por esfíncter.

-Esses canais descarregam o sangue nume rede de capilares chamada de sinusóides.

-Sinusóides: capilares que ocupam o espaço entre as placas de hepatócitos. Suas paredes são revestidas de células endoteliais típicas e macrófagos (células de Kupffer)

- Células de Kupffer têm função fagocitária e pertencem ao sistema retículo endotelial.

- Espaço de Disse: estreito espaço que separa o sinusóide dos hepatócitos composto por fibras reticulares.

- Célula de Ito ou “célula gorda” : supostamente, teria um papel na fibrogênese.

- Os capilares sinusóides desembocam em uma veia localizada no centro do lóbulo chamada veia centrolobular a qual é o ramo inicial da veia hepática.


- As veias centrolobulares atravessam os lóbulos em sentido longitudinal e, ao saírem destes, desembocam em ângulo reto nas veias sublobulares que penetram nas trabéculas do estroma hepático e se unem para formar as veias hepáticas.

- Canalículo biliar: outra estrutura que fica entre os hepatócitos, não tem parede própria e é a primeira estrutura coletora de bile. Se dirigem do centro para a periferia onde desembocam em um ducto curto denominado canal de Hering.

- Os ductos biliares gradualmente se alargam até se fundirem formando o ducto hepático que sai do fígado.

- Ácino hepático: é a unidade funcional do fígado. Compreende massa de parênquima dependente do suprimento sangüíneo através do trato porta.

- As células estão dispostas em zonas concêntricas que cercam os vasos aferentes terminais:

- Zona 1 (periportal) – mais próxima ao espaço porta, é a primeira a receber sangue com alto conteúdo de oxigênio, insulina e glucagon. Tem alta taxa metabólica e é a última a sofrer necrose e a primeira a mostrar sinais de regeneração.

- Zona 2 (centrilobular) – mais próxima às veias hepáticas terminais, recebe sangue por último. Aqui estão muitas das enzimas que participam de biotransformação (NADPH citocromo P450-redutase).

- Zona 3 (mediolobular) – recebe sangue com conteúdo intermediário de oxigênio.